terça-feira, 3 de novembro de 2009

Penso, logo existo


Gosto dos artigos do Voltaire Schilling e não sou um conhecedor ou, ao menos, um apreciador de tudo o que a arte contemporânea nos presenteia. Porém, achei exagerados os comentários do professor sobre o que ele chama de monstruosidades. Na verdade, do ponto de vista de um historiador, seria mais propício que ele se levantasse contra a permanente destruição de patrimônios históricos e culturais (como a fonte talavera; o gaúcho oriental, no Parque Farroupilha, ou o casarão na esquina da João Pessoa com a Venâncio Aires). A falecida professora Sandra Pesavento fez isso, acho que nunca obteve resposta dos poderes púbicos.
Quem sou eu para dizer o que devria dizer o professor Voltaire, mas, sinceramente, achei o artigo dele muito senso comum para alguém com a sua qualidade e erudição.
O boletim do PRBS é pródigo em produzir polêmicas sobre si próprio. Muitos caem nisso. Quando me falta assunto eu também vou atrás.
Recebi (eu e um batalhão de outras pessoas) um email do Gaudêncio Fidélis divulgando artigo que considerei muito bem situado sobre o tema. A palavra para definir a posição do professor Voltaire me pareceu muito adequada: demagógica.
Mais autêntico seria que Schilling aproveita-se a intimidade que demonstra ter com o Secretário Municipal da Cultura e pedisse que o Auditório Araújo Vianna fosse reaberto. A maior monstruosidade de Porto Alegre é ver seu principal auditório popular degradar-se.

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