Daí vem o título desse post. Parece que o clima de emergência em função da “Gripe A” cumpre uma função de mobilização e coesão social, para não falar do gosto pela morbidez que move nossa mídia e nossa sociedade. Há pouco tempo atrás tivemos a febre amarela que, embora mereça cuidado, não merecia o clima de comoção que foi criado. Máscaras generalizadas, ampliação de férias escolares, hospitais de campanha... parece tudo um pouco exagerado, mas cumprindo a função de socialização do pânico. Outra nota tragicômica: as medidas que estão sendo tomadas para prevenção da “nova gripe” são as mesmas da “velha gripe”. Ventilação de ambientes, higienização dos ônibus e trens com álcool, além da velha recomendação: “lavar as mãos e não tossir na cara dos outros”. Mas... isso não era para ser feito sempre? Era. É preciso morrer gente para que os ônibus e trens em que andamos sejam limpos decentemente.
Enfim, talvez estejam nos escondendo algo muito sério e a “nova gripe” seja muito mais séria do que dizem os especialistas. Talvez não.
Peço aos meus dezessete leitores que guardem esse post para as gerações futuras, que sobreviverem à epidemia
quinta-feira, 30 de julho de 2009
A função social do pânico
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