Marine Le Pen. Foto: Pascal Rossignol/REUTERS |
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Em estreia da turnê "MDNA" em Tel Aviv, cantora mostrou a presidente da Frente Nacional com uma suástica tatuada na testa
Opera Mundi - Bastaram dois segundos em que a imagem da
líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen apareceu com uma
suástica no rosto, durante a estreia da turnê mundial "M.D.N.A" da
cantora norte-americana Madonna, em Tel Aviv, Israel, para acender a ira
da ex-candidata da Frente Nacional às eleições presidenciais.
Em entrevista ao tabloide Daily Mail nesta segunda-feira (04/05), a
líder conservadora chamou Madonna de "cantora velha" e prometeu
processá-la caso a performance seja repetida em shows da turnê em
território francês. "Nós entendemos como cantoras velhas, que precisam
de pessoas falando sobre elas, vão a tais extremos. Se ela fizer isso na
França no mês que vem, eu estarei esperando", ameaçou Le Pen.
Madonna tem shows marcado para abril nos estádios de Paris e no
Riviera, na cidade de Nice. Também em resposta à exibição da artista,
membros da Frente Nacional prometeram se unir a Le Pen caso a cantora
insista em mostrar a imagem na França. "Nós não somos um partido nazista
e não queremos ser retratados como tal . Se você acusa a Frente
Nacional de ser racista ou anti-semita, você está acusando 5% dos
eleitores da França, que votaram em nós nas últimas eleições. Se Madonna
repetir a performance na França, ela será certamente levada a
julgamento", disse uma fonte ao Daily Mail, que não quis ser
identificada.
Marine Le Pen se comprometeu a reformar a Frente Nacional depois que
assumiu a liderança do partido no ano passado, quando seu pai Jean-Marie
Le Pen deixou o posto. Jean-Marie Le Pen é um conhecido político
condenado por racismo e antissemitismo na Justiça da França e que negava
o acontecimento do holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
A filha tem liderado a legenda com ideias menos radicais, mas
frequentemente defende limitações à imigração de muçulmanos para
diminuir a influência da cultura islâmica na França. Ela ganhou 18% dos
votos no primeiro turno das últimas eleições presidenciais.
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