Desde 16 de julho, a Rede Globo de Televisão ganhou mais uma audiência cativa no Brasil: os 4 milhões de usuários do metrô paulistano. Como se não bastasse ter 51% da audiência de TV aberta do país e levar 70% da verba publicitária do setor, agora a Globo terá também os olhos dos paulistanos que circulam pelas 52 estações de metrô da cidade. Cada estação terá 40 monitores espalhados por saguões, plataformas e escadas rolantes. A programação? Trechos de novelas e notícias velhas (do dia anterior), exatamente o que já passa em algumas linhas de ônibus urbanos da cidade. A iniciativa é do misterioso Consórcio Busmagia, que calcula em 7 minutos o tempo de exposição dos passageiros aos vídeos globais.
… via intermediário e com dinheiro
também paúblicoDo Consórcio Busmagia, não se encontra referência alguma no Google, exceto na menção em um press-release que foi republicado no início de julho, praticamente sem retoques, por toda a imprensa. A empresa também aparece na versão online da edição de 1º de julho do Diário Oficial (D.O.). Ali, a Companhia do Metropolitano de São Paulo formaliza várias contratações, inclusive a da Busmagia. Pelo contrato, diz o D.O., o consórcio recebe “concessão para exploração de mídia eletrônica” em 15 estações (não 52, como publicou na imprensa), “mediante remuneração e encargos, implantação, operação e manutenção de espaços culturais e equipamentos do Projeto Encontros”. Ora, o Projeto Encontros, lançado a 2 abril de 2009 na estação Santa Cecília, pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, envolveu a instalação de equipamentos, inclusive um telão de cinema, para apoiar uma programação cultural de alto nível nas estações – não para viabilizar a difusão de vídeos requentados da Globo. O valor do contrato com a Busmagia, assinado a 10 de junho de 2010, é de R$ 24 milhões, e o prazo do contrato é de dez anos. O D.O. não explica se serão R$ 24 milhões por ano ou pelo prazo do contrato.
… via intermediário e com dinheiro
também paúblicoDo Consórcio Busmagia, não se encontra referência alguma no Google, exceto na menção em um press-release que foi republicado no início de julho, praticamente sem retoques, por toda a imprensa. A empresa também aparece na versão online da edição de 1º de julho do Diário Oficial (D.O.). Ali, a Companhia do Metropolitano de São Paulo formaliza várias contratações, inclusive a da Busmagia. Pelo contrato, diz o D.O., o consórcio recebe “concessão para exploração de mídia eletrônica” em 15 estações (não 52, como publicou na imprensa), “mediante remuneração e encargos, implantação, operação e manutenção de espaços culturais e equipamentos do Projeto Encontros”. Ora, o Projeto Encontros, lançado a 2 abril de 2009 na estação Santa Cecília, pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos, envolveu a instalação de equipamentos, inclusive um telão de cinema, para apoiar uma programação cultural de alto nível nas estações – não para viabilizar a difusão de vídeos requentados da Globo. O valor do contrato com a Busmagia, assinado a 10 de junho de 2010, é de R$ 24 milhões, e o prazo do contrato é de dez anos. O D.O. não explica se serão R$ 24 milhões por ano ou pelo prazo do contrato.
De A Rede
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