É incrível que o boletim do PRBS se coloque a ditar regras de conduta ética aos agentes públicos e privados e, ao mesmo tempo, utilize-se de informações repassadas por um araponga sediado no Palácio Piratini. Não sou jornalista, mas, ainda que se deva preservar o sigilo das fontes, não ocorreu na cabeça dos "jornalistas" e editores do bolteim do PRBS que a fonte à qual recorriam era contaminada? Não se tratava de um agente policial, ou vários agentes, que, atuando na parte operacional, informasse em "off", algo de relevante interesse público. Era um bisbilhoteiro sentado no Palácio do Governo e tomando café e água mineral às nossas custas.
Não entendo nada de jornalismo investigativo, mas isso não me parece adequado. Será essa a fonte que fez com que o boletim estabelecesse, de saída, que o assassinato de Eliseu Santos foi uma tentativa de assalto frustrada?
Depois dessa, dá pra desconfiar de muita coisa. Aliás, jornalismo de verdade iria bem mais fundo em toda essa história, em vez de se contentar a dar notícias discretas sobre as investigações que já estão sendo feitas. Talvez a dificuldade esteja no fato de um dos principais "repórteres" do PRBS estar preso.
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