Este é um injustiçado |
Alertado por leitora atenta deste modesto blog, cabe fazer um reparo à abordagem sobre a situação do jogador Oscar. envolvido em uma disputa trabalhista, o jogador foi impedido pelo São Paulo de exercer sua profissão em outro clube que não fosse o tradicional time da elite paulista. Tratado como um caso análogo à escravidão por dívidas, a situação judicial de Oscar suscita intensas discussões e, na maioria das pessoas, solidariedade em relação ao jogador.
Este é um escravizado |
Todavia, cabe diferenciar uma situação de flagrante injustiça com um rapaz talentoso e bom de bola tolhido por seu ex-clube e a escravidão a que são submetidos milhares de pessoas no Brasil e no mundo. O excelente site Repórter Brasil, informa sobre as mais diversas situações envolvendo o tra
balho análogo à escravidão.
Nos casos abordados pelo site, não encontramos pessoas impedidas de trabalhar, mas obrigadas a trabalhar em situações degradantes e submetidas à violência. Situações análogas à escravidão já foram veirificadas inclusive nos canteiros de obras de estádios de futebol e em empresas patrocinadoras de nossos tradicionais veículos de comunicação.
Se nossa mídia se dedicasse a denunciar a escravidão atual com a mesma ênfase com que protestou contra o absurdo da ação do São Paulo contra Oscar, colaboraria muito mais com o pleno exercício da cidadania em nosso país.
Isso poderia começar com a divulgação da campanha em favor da votação da PEC 438, que prevê a desapropriação de terras em que houver a utilização do trabalho escravo. Os senadores do Rio Grande do Sul (inclusive a senadora Ana Amélia Lemos) poderiam se integrar a esse movimento.
Feito o reparo, espero ver Oscar jogando contra o Fluminense.
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