O Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Polícia Federal realizou ontem uma operação de busca e apreensão em um escritório no Centro de Porto Alegre, onde supostamente estaria ocorrendo crime eleitoral e compra de votos.
O esquema assediava eleitores, abordados na rua e convidados a subir até o 6º andar de um prédio na Andradas, para assistir vídeos negativos sobre Dilma Rousseff (PT).
Na saída eram induzidos a "refletirem" sobre os vídeos e a votar no candidato José Serra (PSDB).
Após responder a um questionário, os eleitores recebiam como "mimo" uma caixa de bombons.
As equipes que atuam no escritório onde estaria ocorrendo o crime eleitoral não permaneceram todos os dias no mesmo local. Na Rua dos Andradas, eles ficaram apenas na segunda e quarta-feira. Há suspeitas que estariam atuando em outras regiões da Capital.
A investigação do MPE começou no início desta semana, após denúncia feita pela funcionária pública, Bruna Quadros.
Ela relatou ter sido abordada por uma jovem com uma prancheta informando que se tratava de uma pesquisa de intenção de voto.
"Respondi rapidamente algumas questões, nome, idade, escolaridade e uma estimulada sobre os candidatos à Presidência. Ao responder Dilma, ouvi o lamento da entrevistadora: 'Não quer trocar pro Serra, não?', perguntou."
Em seguida, a entrevistadora perguntou se ela queria um brinde (coisa proibida pela legislação eleitoral).
Bruna perguntou qual o instituto que estava realizando a pesquisa. A resposta foi que era uma equipe de São Paulo, sem identificar a empresa.
Depois, Bruna foi convidada a subir ao 6 andar do prédio e assiste a alguns vídeos. Na hora de receber o "brinde", a entrevistadora confidenciou que muita gente "entra lá disposta a votar na Dilma e sai pensando que o Serra é um herói".
Na quinta-feira, o MPE designou um funcionário para ir ao prédio e verificar o que estava ocorrendo. Ele constatou que as pessoas são realmente abordadas na rua e posteriormente encaminhadas a uma sala onde assistem vídeos dos candidatos a presidente, "com clara indução da manifestação do eleitor", segundo o mandato de busca e apreensão. "Essa é uma questão que se comprovado o ato de induzir o voto, caracteriza crime eleitoral", afirma o promotor.
Na operação realizada pelo MPE e Polícia Federal, foram apreendidos dois computadores onde estavam gravados os vídeos, e-mails, formulários utilizados para efetuar a pesquisa, notas fiscais e caixas de bombons. (Do Correio do Povo)
O esquema assediava eleitores, abordados na rua e convidados a subir até o 6º andar de um prédio na Andradas, para assistir vídeos negativos sobre Dilma Rousseff (PT).
Na saída eram induzidos a "refletirem" sobre os vídeos e a votar no candidato José Serra (PSDB).
Após responder a um questionário, os eleitores recebiam como "mimo" uma caixa de bombons.
As equipes que atuam no escritório onde estaria ocorrendo o crime eleitoral não permaneceram todos os dias no mesmo local. Na Rua dos Andradas, eles ficaram apenas na segunda e quarta-feira. Há suspeitas que estariam atuando em outras regiões da Capital.
A investigação do MPE começou no início desta semana, após denúncia feita pela funcionária pública, Bruna Quadros.
Ela relatou ter sido abordada por uma jovem com uma prancheta informando que se tratava de uma pesquisa de intenção de voto.
"Respondi rapidamente algumas questões, nome, idade, escolaridade e uma estimulada sobre os candidatos à Presidência. Ao responder Dilma, ouvi o lamento da entrevistadora: 'Não quer trocar pro Serra, não?', perguntou."
Em seguida, a entrevistadora perguntou se ela queria um brinde (coisa proibida pela legislação eleitoral).
Bruna perguntou qual o instituto que estava realizando a pesquisa. A resposta foi que era uma equipe de São Paulo, sem identificar a empresa.
Depois, Bruna foi convidada a subir ao 6 andar do prédio e assiste a alguns vídeos. Na hora de receber o "brinde", a entrevistadora confidenciou que muita gente "entra lá disposta a votar na Dilma e sai pensando que o Serra é um herói".
Na quinta-feira, o MPE designou um funcionário para ir ao prédio e verificar o que estava ocorrendo. Ele constatou que as pessoas são realmente abordadas na rua e posteriormente encaminhadas a uma sala onde assistem vídeos dos candidatos a presidente, "com clara indução da manifestação do eleitor", segundo o mandato de busca e apreensão. "Essa é uma questão que se comprovado o ato de induzir o voto, caracteriza crime eleitoral", afirma o promotor.
Na operação realizada pelo MPE e Polícia Federal, foram apreendidos dois computadores onde estavam gravados os vídeos, e-mails, formulários utilizados para efetuar a pesquisa, notas fiscais e caixas de bombons. (Do Correio do Povo)
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