Há quem se encante com Dubai. Eu acho aquela cidade um horror. Uma prova de como o gênio humano pode submeter a natureza a seus caprichos e ao seus gostos mais esdrúxulos. A cidade é artificial em tudo, inclusive na riqueza que parecia possuir.
Os adoradores brasileiros de Dubai louvam o poder do mercado imobiliário e seu potencial. Na verdade, aquele monstrengo pós-moderno que chamam de cidade é fruto de investimentos estatais. Os devotos do dubaísmo se encantavam, também, com o que achavam ser uma capacidade fabulosa da cidade atrair turistas e empreendimentos. Na discussão sobre o Pontal do Estaleiro, o Dr. Goulart e o narrador Haroldo de Souza se destacaram pela sua fé dubaísta.
Tudo isso está caindo com a moratória do "Dubai World". Pode ser superado, é possível, um dia, mas a queda já mostra a fragilidade do sonho do urbanismo especulativo.
A população que disse não às construções na orla foi mais precavida e inteligente.
Os admiradores de Dubai são uma prova da estupidez humana.
ResponderExcluirIncrível mesmo é a hipocrisia da ZH. Sábado, achei uma nota no espaço de Economia, que comenta os investimentos "mirabolantes" de Dubai. Antes, eram investimentos futuristas maravilhosos, hotéis sete estrelas, etc. Agora, são mirabolantes. Assim é fácil, ser profeta do que já aconteceu. Mas cá pra nós, eu acho que quando convidaram o Colorado para jogar em Dubai, já era um sinal de decadência ...
ResponderExcluirPS: César, me manda um e-mail para joserenatomoura@ig.com.br, que eu preciso te mandar uma mensagem particular.
Saudações.