Vou reproduzir algumas das afirmações que me deixaram mais estupefato. Quem quiser lê-las dentro do contexto fique à vontade.
Reacender o dinamismo nas trocas com os Estados Unidos e com a União Europeia. Fundar novos padrões de comércio com a China
Esse título introduz o pedido de desculpas à maior autonomia do Brasil diante dos EUA e promete rever essa situação, que inclui "desenvolver um diálogo maduro, equilibrado e propositivo com Washington, que não dramatize diferenças naturais entre parceiros com interesses econômicos e políticos reconhecidamente amplos".
Vamos adiante. O grande avanço do Brasil nas relações internacionais, que auxiliou o país a ficar menos vulnerável à crise de 2008, que teve seu epicentro nos EUA, foi a consolidação dos "Bics". Sobre isso, o programa de Marina declara "Não podemos, todavia, desconsiderar as diferenças nas agendas econômica, política, cultural e ambiental dos Brics, assim como na pauta de direitos humanos e liberdades civis de cada um dos países do bloco." Esse é o mais puro discurso estadunidense. Até parece que os EUA se pautam pelos Direitos Humanos (o campo de concentração de Guantánamo, é só um exemplo) e cumprem uma agenda ambiental muito mais avançada que as de outros países.
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