O documentário musical "Fados", do realizador espanhol Carlos Saura, vai estrear hoje no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, e a 4 de Outubro nas salas portuguesas. Viagem ecléctica pelo fado, com um elenco pluricultural que embebe no fado muito das suas raízes, num périplo pelas múltiplas influências musicais que determinaram o destino deste género tão português de expressão, o filme dá novos tons à canção de Lisboa.
Carlos Saura quis com este documentário, rodado no Verão de 2006, olhar o fado como olhou o tango e o flamengo, este com filmes admiráveis como "Bodas de Sangue" (1981), Carmen (1983), Amor Bruxo (1986), a partir da obra musical de Manuel de Falla e a participação do mítico Antonio Gades, e Flamenco (1995), completando finalmente a trilogia das canções urbanas do século XX.
Fados, foi rodado integralmente fora de Lisboa, opção que o realizador tomou tanbém nos outros musicais que realizou, e é um filme-concerto: funciona como um conjunto de números musicais, expostos em quadros autónomos, em que cada um tem um conteúdo concreto, com principio e fim, e que podem ser lidos cada um per si ou em conjunto.
Apaixonado confesso pelo fado de Amália, Marceneiro e Lucília do Carmo, Saura reuniu um elenco de luxo onde fadistas de raiz como Carlos do Carmo, Mariza, Argentina Santos, Camané, Carminho e os guitarristas Ricardo Rocha e Fontes Rocha, se entrelaçam com vozes de outras paragens e sensibilidades, onde se incluem os brasileiros Toni Garrido, Caetano Veloso e Chico Buarque, as cabo-verdianas Cesária Évora e Lura, a mexicana Lila Downs, o intérprete de flamengo Miguel Poveda e os portugueses Kola San Jon, Júlio Pereira, Rui Veloso, os rappers NBC e SP&Wilson, Brigada Vitor Jara, e Catarina Moura, numa reunião que se poderia pensar impossível, para resgatar as raízes afro-brasileiras do fado e celebrar esta viagem pelo ontem, hoje, e quiçá amanhã, deste estilo eterno que, adaptando-se aos novos tempos, se mantém vivo pela sua enorme expressão popular.
Apaixonado confesso pelo fado de Amália, Marceneiro e Lucília do Carmo, Saura reuniu um elenco de luxo onde fadistas de raiz como Carlos do Carmo, Mariza, Argentina Santos, Camané, Carminho e os guitarristas Ricardo Rocha e Fontes Rocha, se entrelaçam com vozes de outras paragens e sensibilidades, onde se incluem os brasileiros Toni Garrido, Caetano Veloso e Chico Buarque, as cabo-verdianas Cesária Évora e Lura, a mexicana Lila Downs, o intérprete de flamengo Miguel Poveda e os portugueses Kola San Jon, Júlio Pereira, Rui Veloso, os rappers NBC e SP&Wilson, Brigada Vitor Jara, e Catarina Moura, numa reunião que se poderia pensar impossível, para resgatar as raízes afro-brasileiras do fado e celebrar esta viagem pelo ontem, hoje, e quiçá amanhã, deste estilo eterno que, adaptando-se aos novos tempos, se mantém vivo pela sua enorme expressão popular.
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