O diretor do Conselho de Direitos Humanos do Irã, Mohamad Javad Larijani, declarou na noite desta segunda-feira (22) que há "boas opções" de se suspender a pena de morte imposta a Sakineh Mohammadi Ashtiani, mulher acusada de assassinato e adultério, que corre risco de ser apedrejada.
- O Conselho de Direitos Humanos do Irã contribuiu em grande medida para reduzir sua sentença. Acho que agora existe uma boa chance para que sua vida seja salva.
Larijani é parente direto do chefe do Poder Judiciário do Irã, Sadeq Larijani, e do presidente do Parlamento, Ali Larijani.
Em declarações exclusivas à televisão estatal em inglês PressTV, o responsável iraniano criticou os Estados Unidos e voltou a comprar o caso de Sakineh com o da americana Teresa Lewis, morta em setembro passado nos EUA após ser acusada de assassinar o marido.
- Nos Estados Unidos, uma mulher que mata seu marido com a ajuda de seu antigo amante, inclusive sofrendo de desordem mental, é condenada à pena de morte e executada. A mesma situação ocorre no Irã. A mulher é igualmente condenada à morte, mas seu caso ainda está pendente de revisão.
De: R7
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