Pois não é que a Polícia Civil resolveu indiciar um pessoal do "Bloco de Lutas" por formação de milícia? A quebradeira no Palácio da Justiça (e que se estendeu por outros prédios públicos e privados) foi atribuída a sete pessoas. Dois caras do PSTU, um do PSOL, uns do Utopia e Luta e outros anarquistas. Não vi o inquérito, mas diz-se que não há provas de que os indiciados tenham cometido os crimes de que são acusados. Coerentemente, não posso aceitar que pessoas sejam acusadas de cometerem algum crime sem que se prove que foram elas que, concretamente, o cometeram. Não interessa que elas achem que o aconteceu foi merecido. NINGUÉM, repito, NINGUÉM, pode ser condenado por um crime sem que haja provas cabais contra el@. Em minha singela opinião, não havia provas contundentes contra Zé Dirceu ou Genoíno. Ambos (entre outros) foram condenados por uma decisão política. Ocorre que, agora, a tal "sociedade", exige que seja feito algo contra os quebradores das tais "jornadas de junho". A Polícia, a quem cabe investigar os fatos e imputar crimes às pessoas, resolveu que há sete pessoas diretamente responsáveis por aquela zona toda e os enquadrou, de maneira inédita, no crime de formação de milícia.
Agora, os que aplaudiram a ação abusiva contra Dirceu e Genoíno, se acham injustiçados. Na minha singela opinião (de novo) não houve formação de milícia, do mesmo modo que no caso do chamado "mensalão", não houve formação de quadrilha. Os que comemoraram a condenação dos "mensaleiros do PT", protestam contra o abuso da polícia, que cumpria missão determinada pelo Judiciário, não pelo Piratini. Acusam o Governo do Estado de agir contra os movimentos sociais, pois seu mandatário (o governador) é o chefe maior da Polícia. Ora, a subordinação da Polícia ao Governador deve ser administrativa, não política. Do contrário, @ governante definiria o que a Polícia deveria ou não investigar, o que seria uma atitude anti-republicana.
Enfim, cabe aos indiciados mostrarem que não cometeram os atos de que estão sendo acusados. Torço, com toda a sinceridade do meu coração, que ninguém seja responsabilizado por algo que não fez, pelo simples motivo de ter o "domínio do fato".
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