O movimento Ocupai Wall Street tornou-se uma atração turística. Agências de notícias informam que "agora é comum ver turistas no Parque Zuccotti tirando fotos de si mesmos com manifestantes de fundo". Simples admiração, curiosidade ou já começou, em uma sociedade que transforma tudo em objeto de consumo, a banalização da frustração americana? Ao mesmo tempo, o "Los Angeles Times' acaba de publicar que no novo filme do Batman, The Dark Knight Rises, o diretor Christopher Nolan, apresentará cenas de protesto do movimento de Ocupai Wall Street, que há mais de um mês acontece em várias cidades dos Estados Unidos o fracasso do sistema capitalista made in USA. A equipe de filmagem vai chegar em Nova York em 29 de outubro e passará duas semanas lá para filmar nas regiões ocupadas pelos manifestantes. Já sabe que The Dark Knight Rises será estrelado por Christian Bale, Michael Caine, Gary Oldman e Morgan Freeman, entre outros, mas nada foi dito sobre qual o papel desempenhado no filme pelos indignados.Os manifestantes do Ocupai Wall Street, dizem os produtores, não serão relevantes no roteiro, apenas serão um cenário para a trama principal. No final, é provável que o que hoje é um autêntico movimento social contra a crise capitalista torne-se para muitos, incluindo até mesmo os EUA - onde é incômodo para a imprensa falar sobre o tema, como se pode imaginar, - em coadjuvantes de uma história de Hollywood, onde um super-herói extarído dos quadrinhos porá os criminosos em seu devido lugar. Mais uma vez, a máquina esquizofrênica da mass media apagrá as fronteiras entre ficção e realidade? Ninguém sabe. O que é certo é que neste último capítulo da saga Batman, o eterno inimigo do Batman, o Coringa, não será interpretado por Barack Obama.
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