O Partido Progressista (PP) do Rio Grande do Sul parecia ser um dos mais sólidos do Brasil. Parecia.
Tudo bem que foi o partido da ditadura, mas foi o menos atingido pela fuga dos pefelistas (hoje, DEM). Ou seja, alguma retidão de caráter os caras tinham. O PP do RS também não se rendeu em massa ao malufismo, quando esse dominava o partido. Foi uma trajetória interessante, mas chega de elogios. O fato é que, hoje, o PP aparece no cenário eleitoral de um modo que beira o ridículo. Vai de candidato em candidato pedindo o favor de uma coligação nas eleições proporcionais.
É um partido que tem prefeitos, tem deputados e tudo, mas...teme não ter votos suficientes para manter sua bancada. Parece-me que o "efeito Zé Otávio" atingiu fortemente o PP. Se, antes, ainda tinha a fama de "direita séria", agora, nem isso tem mais.
A candidatura de Ana Amélia é uma tentativa de manter o PP como uma sigla importante no cenário riograndense. Protegida pelo PRBS, Ana Amélia é uma esperança de vida do PP como um partido influente e não só um amontoado de lideranças regionais, como muito voto e pouco partido.
A não eleição dessa senhora será um grande serviço à política riograndense.
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