Meritocracia virou palavrão. Assim como burocracia, meritocracia é um nome que assusta. Porém, o que seríamos nós sem um sistema que organizasse informações e estabelecesse procedimentos a serem cumpridos. Burocracia é isso. O problema é quando a burocracia vem em escesso e deixa de ser meio passando a ser um fim.
A meritocracia pode ser um nome feio, mas a ideia de valorizar profisisonais de acordo com a qualidade do serviço que prestam não é má. Como isso será avaliado, que critérios serão utilizados, a periodicidade da avaliação, qual o conjunto de processos envolvidos nessa avaliação, enfim... Tudo isso deve ser levado em conta e bem definido. Porém, a recusa a a priori qualquer tipo de avaliação por parte dos servidores públicos me parece ruim para o serviço público. Principalmente quando a recusa é acompanhada de subterfúgios.
A proposta do MEC, para criação de um sistema de avaliação de professores como subsídio ao ingresso na rede pública pode ser um caminho interessante. O exame é feito voluntariamente, a utilização dos dados só pode ser feito com autorização do participante do exame e o modo como os resultados serão utilizados será definido pelos gestores estaduais e municipais.
Será que isso é tão ruim?
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