O debate entre Ministério Público e Polícia Civil pode, se bem conduzido, resultar em ganhos reais para a cidadania, além do esclarecimento da morte de Eliseu Santos. Vai ser difícil nossa mídia (que já havia embarcado na tese do latrocínio) cobrir a discussão com o necessário espírito público, mas... quem sabe?
Questões como garantias de direito, investigação rigorosa, relação com a imprensa e outras coisas poderiam ser tratadas como algo de interesse geral da sociedade e parte da política de segurança pública.
A Rainha de Copas já entrou em campo no debate. Confia na Polícia Civil e disse que tanto a PC quanto o MP estão "sob o guarda chuva do governo".
O PRBS, que defendeu a tese do latrocínio, agora faz reportagens sobre o sucateamento da Polícia. Há uma contradição nisso tudo. A mídia e o mundo todo reconhece que a PC não está bem equipada, mas assume imediatamente a primeira versão para um caso que exige investigação maior, em função de toda a situação da vítima.
Por fim, uma pergunta: por que será que um promotor de justiça inspira mais confiança que um delegado de polícia?
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