O Blog doAltamiro Borges publicou uma pequena análise sobre a crise aberta no Psol em função da sucessão presidencial. Acho que o Psol é um partido que vai durar bastante, mas dificilmente será um grande partido, um aglutinador da esquerda não-petista, por exemplo. O discurso moralista está tão difundido, que o Psol sequer consegue capitalizar a revolta contra o PT, que deu origem ao partido. Além disso, o Psol não parece disposto a sacrificar cadeiras no legislativo, lançando seus nomes mais experessivos a cargos majoritários. Explico. O PT, lá em 82, teve um resultado modesto (mesmo assim, maior que o Psol em 2006), mas não teve medo de indicar nomes como Lula e Olívio, por exemplo, ao governo de seus estados. Desse modo, os líderes de maior projeção ajudaram a projetar outros nomes e o partido como um todo.Demorou um pouco, mas rendeu. Já o Psol lança nomes de menor densidade eleitoral para os cargos majoritários e concentra seus esforços para eleger bancadas parlamentares.
Alguém tem dúvida que o principal nome do Psol no Rio Grande do Sul é Luciana Genro? O Psol, todavia, não está disposto a arriscar uma re-eleição certa de sua estrela. Por isso, lançou Pedro Ruas, que não tem nada a perder, pois continuará vereador em Porto Alegre. Ainda assim, melhorou bastante. Afinal, em 2006 o candidato foi o Roberto Robaina.
Na vida e na política só consegue obter grandes vitórias quem se dispõe a grandes riscos.
Só não entendi como a deputada do Psol conseguirá compatibilizar suas dus prioridades: a candidatura Pedro Ruas e a candidatura de Heloísa Helena ao Senado por Alagoas.
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