E daí? Daí, que o grande argumento, principalmente do Sport Club Internacional, era que todas as obras de adaptação de acordo com os critérios da Fifa seriam feitas com recursos privados.
Já era uma meia verdade. Os empreendedores adoram dizer que a negociação de índices construtivos (construir acima do que inicialmente é previsto, pagando por isso)é uma grnade vantagem para o Município, pois não há gasto nenhum para obter-se a construção de obras sempre necessárias, segundo eles. Não é bem assim. O espaço público é um bem. Se o Município abre mão desse bem, ou melhor dizendo, de uma certa regulação do uso desse bem, está abrindo mão de recursos que são seus. Mal comparando, é como se abríssemos mãos de ter um quintal em casa para construir uma casinha onde morarão nossos parentes. Mesmo que os parentes paguem alguma coisa, ficaremos sem quintal.
Para encerrar o assunto. O "Gigante para Sempre" está atrás de recursos do BNDES (que é dinheiro público), para poder se viabilizar. Ou seja, o Município mudou as regras urbanísticas para o Club arrecadar mais e o Governo Federal poderá emprestar dinheiro para viabilizar a construção do novo complexo. A Copa vai passar e o megacomplexo do Sport Club Internacional, construído com a preciosa ajuda dos contribuintes, vai ficar lá, rendendo dinheiro... para sempre.
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