O JN faz quarenta anos. A velha mania de autoelogio da Rede Globo está funcionando a todo o vapor. Porém, há sérios problemas de memória no jornalismo global. Falam sobre profissionais e matérias que marcaram época. Onde estão Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, Carlos Nascimento, Hemano Henning, Luiz Carlos Azenha? Onde estão as matérias que transformaram o atentado à bomba no Riocentro em atentado aos militares, o comício das Diretas Já transformado em comemoração do aniversário de São Paulo, a edição do debate Lula x Collor? A Globo tem um forte problema de memória seletiva. Só lembra do que quer, do que interessa. Isso vale para o passado e para o presente. O Jornal nacional está quarentão e eu também, mas a minha memória está melhor.
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