Sobre essas picaretagem da Ulbra conceder bolsas por indicações de políticos e, o que é muito mais sério, a seus familiares e pessoas que não se encaixavam nos critérios, minha intuição me indica algo que desejo compartilhar com meus dezoito leitores.
Parlamentares são eleitos por pessoas. Entre essas pessoas, há algumas mais necessitadas e outras menos. Além disso, já que a pessoa votou naquele parlamentar, considera-e no direito de solkicitar algo. Afinal, pensa, não vai prejudicar ninguém. Seria o caso de bolsas de estudo. Ora, o parlamentar conhece alguém dentro de uma instituição que dá bolsas para os indicados. Para que passar por entrevistas, preencher fichas e aguardar retornos, se o parlamentar pode indicar e resolver muito mais rápido.
Às vezes poderia acontecer de o parlamentar não conseguir a bolsa, ou, o que seria mais sério, considerar que não é justo que uma pessoa que tenha alguma condição de pagar recebesse uma bolsa que deveria ser destinada a uma pessoa que não tem condição denhuma. Nesse caso, aquele a quem teria sido dito que não seria justo que ele viesse a receber, ficaria indignado. Afinal, não custaria nada. Mas, sempre haveria uma vingança possível. O eleitor que teria ajudado a eleger aquele parlamentar ingrato poderia passar a apoiar outro parlamentar que fosse mais reconhecido. Nesse caso, talvez, fosse possível obter a bolsa.
Ao fim, aquele apoiador que teria apoiado aquele parlamentar que teria conseguido a bolsa ainda se acharia no direito de xingar os políticos que teriam beneficiado a si e aos seus com alguma vantagem em Brasília e dizer: "Esses políticos são todos iguais".
Simples né?
Parlamentares são eleitos por pessoas. Entre essas pessoas, há algumas mais necessitadas e outras menos. Além disso, já que a pessoa votou naquele parlamentar, considera-e no direito de solkicitar algo. Afinal, pensa, não vai prejudicar ninguém. Seria o caso de bolsas de estudo. Ora, o parlamentar conhece alguém dentro de uma instituição que dá bolsas para os indicados. Para que passar por entrevistas, preencher fichas e aguardar retornos, se o parlamentar pode indicar e resolver muito mais rápido.
Às vezes poderia acontecer de o parlamentar não conseguir a bolsa, ou, o que seria mais sério, considerar que não é justo que uma pessoa que tenha alguma condição de pagar recebesse uma bolsa que deveria ser destinada a uma pessoa que não tem condição denhuma. Nesse caso, aquele a quem teria sido dito que não seria justo que ele viesse a receber, ficaria indignado. Afinal, não custaria nada. Mas, sempre haveria uma vingança possível. O eleitor que teria ajudado a eleger aquele parlamentar ingrato poderia passar a apoiar outro parlamentar que fosse mais reconhecido. Nesse caso, talvez, fosse possível obter a bolsa.
Ao fim, aquele apoiador que teria apoiado aquele parlamentar que teria conseguido a bolsa ainda se acharia no direito de xingar os políticos que teriam beneficiado a si e aos seus com alguma vantagem em Brasília e dizer: "Esses políticos são todos iguais".
Simples né?
"No sense makes sense", como diria o outro
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