segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Aranojo Vianna


Não foi erro de digitação. O Araújo Vianna, que já foi um auditório, está uma nojeira. Tiraram os cocôs de pombo, mas, no lugar deles, o auditório foi ocupado por gatos. Algumas almas caridosas que frequentam o Parque da Redenção resolveram dar ração e leite para os gatos. Resultado, o número de gatos aumenta e o cheiro de ração velha, mijo de gato e leite azedo cresce no ex-auditório.
Em 14 de maio deste ano, a página da SMC anunciava que "Obras no Araújo Vianna já podem começar". Que já podem a gente sabe, o problema é saber quando elas irão começar. Em 2007, a Pefeitura anunciava que a Opus se encarregaria de executar as obras . No Orçamento Participativo de 2008, o secretário da cultura anunciou que, "dentro de sessenta dias" as obras de reforma do Araújo iniciariam. Eu vi e ouvi, com esse solhos e ouvidos que a terra à de comer. Em 2009, o secretário sequer foi à plenária temática de cultura.
A ex-secretária de turisma, Ângela Baldino assumiu, em nome da Opus a responsabilidade pela obra, isso no início de 2009. Até agora, nada.
A Prefeitura não respeita prazos, não respeita a memória, não respeita nada. Parece que os revoltados com a situação (eu inclusive) se cansaram. Nada conseguimos fazer contra esse descaso e a dstruição do patrimônio público. A Opus cotinua lépida e fagueira, produzindo shows que vão do Chuck Berry aos Back Yardgans e a gente sem auditório público. E essa gente ainda quer tocar uma Copa do Mundo!
Enquanto isso, nas vezes em que vou ao Parque da Redenção, dou uma passadinha no ex-auditório e sinto um misto de tristeza e raiva.


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