Sérgio Neves/Estadão - 16/9/2012
Gaviões já havia sido suspensa em março de 2012
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Resolução se baseia em relato da Policia Militar e foi publicada no site da entidade nesta quarta
Breno Pires - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Após incidentes no clássico entre Corinthians e São Paulo no último domingo, a Federação Paulista de Futebol proibiu a entrada, nos estádios de futebol, de uniformes ou objetos que identifiquem os torcedores associados com Gaviões da Fiel,
a principal torcida organizada do clube alvinegro. Bombas caseiras
arremessadas e assentos quebrados são alguns dos motivos apontados.
A resolução, publicada nesta quarta-feira, 8, se baseia em um
documento encaminhado pela Polícia Militar que relata "envolvimento de
membros da torcida uniformizada 'Grêmio Gaviões da Fiel' em ocorrência
de arremesso de bombas caseiras e baqueta de instrumento musical, de
dano ao patrimônio privado (assentos danificados) e de distribuição de
folhetos com letras de cânticos provocativos e ofensivos à torcida
adversária", na semifinal do Campeonato Paulista, no último domingo.
A suspensão, determinada pelo presidente da FPF, Marco Polo Del Nero,
entra em vigor de imediato e vale "até a devida apuração de
responsabilidade dos fatos em análise, por esta entidade (PM)".
Além da punição relativa à torcida organizada, a resolução da
Federação Paulista de Futebol proíbe a entrada nos estádios de futebol
por 90 dias do torcedor Marcos Sérgio da Silva, enquadrado no artigo
41-B do Estatuto da Defesa do Torcedor (Promover tumulto, praticar ou
incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em
eventos esportivos).
A Gaviões já havia sido suspensa em março de 2012, junto com a
principal organizada do Palmeiras (Mancha Verde), após a morte do
torcedor André Alves Lezo, de 21 anos, ferido na cabeça por disparo de
arma de fogo em confronto de supostos integrantes das duas torcidas na
avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó. Em maio do mesmo ano, um
pedido de extinção da maior torcida organizada do Corinthians, feito
pelo Ministério Público de São Paulo, foi negado pela Justiça.
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