Amanda Marie Berry (esq.) e Georgina Lynn Dejesus em fotografia de quando tinham, respectivamente, 16 e 14 anos. As duas, que desapareceram ainda na adolescência, há pelo menos dez anos, foram encontradas vivas no Estado americano de Ohio, informou a polícia dos EUA. Também foi encontrada uma terceira mulher, Michele Knight, de 32 anos Divulgação/FBI/Reuters
Em 2004, a médium Sylvia Browne disse a Louwana Miller, mãe de Amanda Berry, uma das três jovens que permaneceram cerca de dez anos sequestradas em uma casa em Cleveland, no Estado americano de Ohio, que sua filha estava morta.
A declaração foi feita no programa de televisão "The Montel Williams Show", transmitido por várias emissoras de TV dos Estados Unidos.
"Ela não está viva, meu bem. Sua filha não é do tipo que não ligaria", afirmou. A médium também disse que Louwana só veria Amanda "no céu, do outro lado."
Amanda Berry desapareceu em 21 de abril de 2003, quando tinha 16 anos, após sair do trabalho em um lanchonete de fast food. Louwana morreu de ataque cardíaco em março de 2006.
Na época do programa de televisão, Louwana afirmou que acreditava 98% naquilo que a médium dizia.
Com a libertação de Amanda, Sylvia está sendo duramente criticada nas redes sociais.
"O que você tem a dizer em sua defesa? Você é uma fraude. Que coisa horrível dizer algo assim a uma família que só tinha a esperança e a fé para se apegar. Que vergonha", disse um internauta na conta de Facebook da médium.
Sylvia ainda não se pronunciou sobre o fato.
Amanda Berry, 27 , Gina DeJesus, 23, e Michelle Knight, 32, foram encontradas em uma casa no bairro de West Side, em Cleveland, na segunda-feira (6), não muito longe de onde desapareceram entre 2002 e 2004.
O dono da casa, Ariel Castro, 52, e seus dois irmãos, identificados como Pedro Castro, 54, e Oneil Castro, 50, foram presos pela polícia.
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