por Jorge Furtado em 14 de setembro de 2010
Título de uma matéria da Folha de S. Paulo de hoje, 14 de setembro:
Após debate, Dilma toma "um vinho antes da queda".
A matéria assinada por Ana Flor e Anna Virginia Balloussier é um amontoado de futilidades e maledicências, pura campanha publicitária, chega a ponto de citar o tal vinho Romanée Conti pago por Duda Mendonça num jantar ao Lula em 2006, não traz nenhuma notícia em parte alguma, enfim, o padrão normal da antiga imprensa serrista.
O que me chamou a atenção desta vez foi o “entre aspas” da manchete: “um vinho antes da queda”. Por que as aspas? É citação de alguém? Seria alguma expressão proverbial? Uma ironia?
Não é uma expressão proverbial, também não é uma citação, ninguém no texto comenta a queda que, pelo que se supõe na fofoca travestida de jornalismo da Folha de S. Paulo, teria acontecido na manhã seguinte ao jantar. Sobra, como justificativa das aspas, a ironia.
A matéria informa que seis pessoas – Dilma entre elas - tomaram uma garrafa de vinho na noite de domingo, “antes da queda”, portanto, que aconteceu na manhã seguinte. A Folha de S. Paulo insinua claramente uma relação entre o pé torcido e o copo de vinho que Dilma tomou na véspera.
Depois de uma jornalista da Folha ter alegremente reproduzido o comentário de um tucano que se referia aos eleitores do PSDB, em contraste com os eleitores petistas, como uma “massa cheirosa”, depois de todos os descalabros produzidos nestes últimos anos (ficha falsa, ditabranda, grampo sem áudio, declarações do delegado Edmilson, estupro do menino do MEP, etc...) podemos esperar qualquer coisa da Folha nesta reta final da eleição.
Título de uma matéria da Folha de S. Paulo de hoje, 14 de setembro:
Após debate, Dilma toma "um vinho antes da queda".
A matéria assinada por Ana Flor e Anna Virginia Balloussier é um amontoado de futilidades e maledicências, pura campanha publicitária, chega a ponto de citar o tal vinho Romanée Conti pago por Duda Mendonça num jantar ao Lula em 2006, não traz nenhuma notícia em parte alguma, enfim, o padrão normal da antiga imprensa serrista.
O que me chamou a atenção desta vez foi o “entre aspas” da manchete: “um vinho antes da queda”. Por que as aspas? É citação de alguém? Seria alguma expressão proverbial? Uma ironia?
Não é uma expressão proverbial, também não é uma citação, ninguém no texto comenta a queda que, pelo que se supõe na fofoca travestida de jornalismo da Folha de S. Paulo, teria acontecido na manhã seguinte ao jantar. Sobra, como justificativa das aspas, a ironia.
A matéria informa que seis pessoas – Dilma entre elas - tomaram uma garrafa de vinho na noite de domingo, “antes da queda”, portanto, que aconteceu na manhã seguinte. A Folha de S. Paulo insinua claramente uma relação entre o pé torcido e o copo de vinho que Dilma tomou na véspera.
Depois de uma jornalista da Folha ter alegremente reproduzido o comentário de um tucano que se referia aos eleitores do PSDB, em contraste com os eleitores petistas, como uma “massa cheirosa”, depois de todos os descalabros produzidos nestes últimos anos (ficha falsa, ditabranda, grampo sem áudio, declarações do delegado Edmilson, estupro do menino do MEP, etc...) podemos esperar qualquer coisa da Folha nesta reta final da eleição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por sua opinião