Descobriu-se, afinal, porque deu pane no “Impostômetro” no dia em que Serra foi tirar ali fotos para fazer demagogia com a velha cantilena dos impostos.
A Folha de hoje mostrou que o defeito na “maquininha” do pessoal do “Cansei” foi obra da providência. Por quê? Porque a carga tributária brasileira caiu – repito, caiu – de 34,4% para 33,58% da renda nacional. É a maior – repito, a maior – queda já registrada desde o início do Plano Real. Repito, desde o início do Plano Real.
Embora a matéria da Folha comece dizendo que a crise mundial foi a responsável pela queda, qualquer brasileiro sabe que crise, antes, queria dizer mais arroxo, mais impostos. Só o terceiro parágrafo da matéria, assim mesmo citando a Receita Federal, “lembra” que no ano passado, o governo Lula promoveu uma imensa redução de impostos, nos automóveis e em produtos como geladeiras, fogões e lavadoras, como forma de enfrentar a recessão que abateu o planeta e da qual saímos com danos relativamente baixos, embora os “jornalistas do mercado” não tenham cansado de debochar da expressão “marolinha”, usada pelo Presidente para definir qual seria o impacto aqui no Brasil do tsunami econômico que varreu o mundo.
A carga tributária Brasileira ainda é alta? É, se considerarmos o nível ainda precários dos serviços de proteção social do Estado. Mas não é, de forma alguma, se pretendemos ter um Estado capaz de induzir o desenvolvimento econômico e prover a população daquilo que ela tem direito em matéria de educação, saúde, habitação e tudo o que qualquer ser humano, e não apenas os engomadinhos, têm direito. Embora estes não queiram que o povo os tenha, salvo quando seus candidatos vão fazer demagogia nos programas de televisão, como faz o senhor José Serra.
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