Saul Leblon
O resumo-malabarista dos acontecimentos não é assinado, o que desde já sugere um produto distinto da reportagem e mais próximo de uma alta "costura’"política destinada a salvar as aparências perante leitores e eleitores depois do fiasco da operação-dossNuma iê, que consistia em desqualificar denuncias graves –alucinadamente sempre omitidas - com o carimbo antecipado de conspiração petista. O que parece ter dado errado nesse exercício tantas vezes bem sucedido é que, primeiro, as informações negadas pelos jornalões vazaram e circulam livremente na Internet (leia http://www.conversaafiada.com.br/]; segundo, e mais complicado, a origem guarda credibilidade distinta dos dossiês eleitorais na medida em que se apóia em investigação minuciosa, ancorada em documentações muitas vezes chanceladas pela Justiça. Leia mais na Carta Maior.
É bom que se diga, que não há nada de ilegal em montar dossiês. O termo ganhou esse estigma, quando da suposta compra de material pela candidatura Mercadante, o caso dos "aloprados". Agora, um dossiê poderia ganhar contornos de imoralidade, se juntasse material falso. Daí, é sacanagem pura! Mas juntar documentação validada - dossiê - e escrever um livro, não tem nada de proibitivo! :-)
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