sexta-feira, 13 de março de 2009
Chamem o Britto
Pois é, finalmente a base yedista acordou, foi trabalhar e acatou o veto ao projeto que anistiava a falta dos professores grevistas. Se os deputados gazeteiros também tivessem os vencimentos cortados, fossem impedidos de assumir funções no legislativo e tivessem um desconto nos votos que recebessem, poderíamos pensar em algum componente de justiça na decisão dos ilustres. Não de todos, é verdade, 21 votaram contra o veto. O fato que me incomoda é que os professores repuseram as aulas e mesmo assim serão considerados faltosos e terão redução nos vultosos vencimentos e problemas na vida funcional.
O que tem o Britto a ver com isso? Bem, a presença no Plenário da Assembleia de pessoas identificadas com o governo e ferozes no seu ataque aos servidores públicos, estamos diante de um retorno da guerra de claques característica do brittismo. Lembro que o "homem de vendas" primava pela arregimetação da "militância" e pela agressividade de seus apoiadores. Isso é preocupante. Preocupante porque o costume dessas brigadas da direita é o de provocarem até o limite e, dpeois, denunciarem que estão sendo hostilizadas. Aí, o PRBS vem com a conversa da tolerância e acaba sempre sobrando pro PT e pra esquerda em geral. Até o Paulo Odone estava lá pra fazer a gente lembrar do Britto.
Há coisas que parecem não mudar
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