quinta-feira, 24 de julho de 2014

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FMI rebaixa previsões de crescimento global para 3,4% em 2014

De: EFE

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta quinta-feira levemente suas projeções de crescimento global para 2014, dos 3,6% previstos em abril para 3,4%, devido à influência do "fraco" desempenho da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre e ao "menor otimismo" a respeito das economias emergentes.
Para 2015, o FMI manteve, no entanto, sua projeção de crescimento global em 4%, segundo os dados divulgados hoje na atualização do relatório "Perspectivas Econômicas Globais".
Projeções do FMI para o crescimento global para 2014 caiu para 3,4%. EFE/Arquivo
Projeções do FMI para o crescimento global para 2014 caiu para 3,4%. EFE/Arquivo
Maior economia mundial, os Estados Unidos crescerão neste ano 1,7%, contra os 2,8% previstos em abril, após a contração do primeiro trimestre do ano, e chegarão a 3% em 2015, um décimo a mais que nos cálculos prévios.
Os países emergentes tiveram suas perspectivas revisadas para baixo, com um crescimento estimado de 4,6% em 2014 e 5,2% em 2015, dois décimos e um décimo menores que a estimativa anterior, respectivamente.
A China, grande motor das economias emergentes, se mantém com leve redução das expectativas segundo o FMI, que prevê para o país um crescimento de 7,4% em 2014 e 7,1% em 2015, dois décimos a menos em ambos os casos que o calculado em abril.
"Na China, a demanda interna diminuiu mais do que o previsto, devido aos esforços das autoridades em conter o crescimento do crédito e a uma correção na atividade imobiliária", afirmou o relatório.
Para a Rússia, o Fundo cortou de forma mais acentuada suas projeções: 0,2% neste ano (em abril, a previsão era de 1,3%) e 1% em 2015 (2,3% em abril).
Esta redução ocorreu, segundo o relatório, porque "a atividade econômica se desacelerou notavelmente devido às tensões geopolíticas que continuaram afetando a demanda e os investimentos".
O FMI adverte, de maneira geral, sobre os riscos em baixa na economia mundial como fonte de "preocupação". Entre eles, a "agudização" dos riscos geopolíticos no Oriente Médio e na Ucrânia - que pode provocar uma "forte escalada" dos preços do petróleo -, a possibilidade de que se reverta a tendência de baixa nos prêmios de risco e aumente a volatilidade nos mercados financeiros, além de uma alta de juros nos Estados Unidos "mais drástica e rápida" do que o previsto.

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