Nesta terça-feira (28) foram três ônibus queimados na zona sul da capital. Motoristas não vão até o ponto final e os passageiros precisam seguir a pé.
Na noite desta terça-feira (28), os motoristas dos ônibus que vão pra zona sul de São Paulo tiveram medo de seguir viagem. Alguns paravam em qualquer ponto e os passageiros eram obrigados a descer e seguir a pé até em casa.
Os motoristas diziam que a ordem de retornar para a garagem veio da empresa. A insegurança aumentou depois que um ônibus foi queimado durante a tarde na mesma avenida. Outros dois ônibus também foram atacados na região.
Três homens e cinco menores foram levados para a delegacia. Segundo a polícia, eles disseram que cometeram os atos de vandalismo para protestar contra a morte de um amigo.
Desde o dia primeiro até hoje, 56 ônibus foram atacados na Grande São Paulo. Só na capital paulista 28 foram incendiados, um por dia.
Cada ônibus custa cerca de R$ 500 mil. Normalmente, eles não têm seguro contra vandalismo, mas o sindicato das empresas diz que o maior prejuízo é outro. “A população fica sem esse ônibus, em algumas linhas nós não conseguimos repor em um tempo ideal”, afirma Francisco Christóvam, presidente do Sindicato das Empresas de ônibus de SP.
As empresas de ônibus dizem que em nenhum caso o vandalismo estava relacionado à qualidade do transporte e cobra a ação da polícia.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que todos os casos de ônibus queimados estão sendo investigados com o firme objetivo de prender os responsáveis.
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