EXTRA! Entrevistamos a presidenta! Quer dizer, quase isso: entrevistamos a Dilma Bolada, personagem criada pelo carioca Jeferson Monteiro. Um dos perfis fakes mais acessados das redes sociais, Dilma Bolada tinha até o fechamento desta edição 242 mil seguidores no Facebook e 96 mil no Twitter. Nosso assunto: a condição da mulher trabalhadora no Brasil
Tpm. As mulheres no Brasil ainda ganham menos que os homens. O que a senhora acha disso?
Dilma Bolada.
Olha, infelizmente ainda temos hoje algumas organizações com ideais e
ideias limitados. Fico boladíssima quando fico sabendo que existe
empresa onde há diferenciação de salários entre homens e mulheres. A
sociedade tem que se conscientizar e dizer não a esse tipo de postura.
Esse tipo de coisa, EU VETO!
Que conselho a senhora dá para que a gente faça com que nossos namorados ajudem em casa?
Primeiramente gostaria de falar que acho isso uma palhaçada. Se você
tem um homem que se recusa a te ajudar, ele não é homem pra você. Uma
relação a dois tem que ser baseada sobretudo na parceria. Quando eu era
casada e chegava em casa exausta (porque ser linda cansa), muitas vezes
dizia: “Paulinho, hoje estou cansadíssima...”. Ele já levantava e ia
preparar o jantar. Nunca chiava porque, se chiasse, era rua. Acabou que
não adiantou muito porque terminei o casamento por outros motivos... Mas
meu conselho é: se seu companheiro não te ajuda, procure outro porque
isso não é parceiro, é encosto!
As mulheres trabalham mais que os homens?
Filha, desde quando homem gosta de trabalhar? Até parece... Eles gostam
é de tirar onda e se escorar nas nossas costas. É que antes as mulheres
ficavam em casa escondidas. Hoje, que estamos no mercado de trabalho,
eles ficam cada vez mais bolados porque, além de multifuncionais,
fazemos tudo tão bem-feito que parece que fazemos mais. Sambamos!
Como é um dia de trabalho na sua vida?
Geralmente acordo às 5h30 porque gosto de dar uma corridinha com minhas
emas à beira do lago Paranoá, tomo café e vou direto pro Planalto,
chego lá por volta das 7 horas. Normalmente vou pra casa às 18 horas,
mas depende muito, já teve dia que saí do trampo dez da noite. Fico
cansadíssima, mas gosto de conferir as coisas de perto. País rico é país
com presidenta que chega junto.
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