Para Camus (7 de novembro de 1913 — Villeblevin, 4 de janeiro de 1960) a vida era muito "simples": num mundo extremamente
desigual e autoritário, superficial e mentiroso, ou você se revolta, ou
se suicida. Não há razão para continuar vivendo, Deus não existe - a
única saída é a transformação radical do mundo em que se vive. Se não
for desta forma, não vale a pena estar vivo. Na verdade, se não for
desta forma, de certo modo não se está vivo: se está existindo. Apenas.
Ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 1957, mas perdeu a amizade de Sartre, após receber duras críticas ao Homem Revoltado. Morreu num acidente de carro em 1960, deixando uma leva imensa de estudiosos, aflitos em busca de respostas em sua Filosofia Do Absurdo. Mais do que um pensador, Camus era um ativo agitador, uma amostra da capacidade humana de transformar o mundo a sua volta.
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