Em: Repórter Brasil
Ação judicial que defende a inconstitucionalidade da "lista suja" motivou suspensão da grife, envolvida em flagrante de escravidão em 2010
Comitê de Gestão e Monitoramento
A grife de roupas Marisa está suspensa do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, iniciativa que reúne empresas comprometidas em atuar contra empreendimentos que exploram a escravidão contemporânea.
Integrada à iniciativa em março de 2012 (quando anunciou mudanças em sua cadeia produtiva), a Marisa foi punida por decisão do Comitê de Coordenação e Monitoramento. A defesa da inconstitucionalidade da "lista suja" do trabalho escravo por parte da empresa, em ação judicial, acarretou na suspensão da empresa.
Integrada à iniciativa em março de 2012 (quando anunciou mudanças em sua cadeia produtiva), a Marisa foi punida por decisão do Comitê de Coordenação e Monitoramento. A defesa da inconstitucionalidade da "lista suja" do trabalho escravo por parte da empresa, em ação judicial, acarretou na suspensão da empresa.
De acordo com comunicado assinado pelos membros do Comitê (confira íntegra abaixo), o comportamento da Marisa, ao contestar o cadastro de empregadores envolvidos em casos de exploração de mão de obra escrava no âmbito da Justiça do Trabalho, "afronta" e "enseja a violação" dos princípios basilares e formadores do Pacto Nacional, articulação em atividade desde 2005. Ressalte-se que, mesmo após pedido prévio de esclarecimento feito pelo Comitê, a empresa informou que está convicta na manutenção de sua posição.
A empresa se posicionou por meio de nota, na qual afirma ser favorável à existência da "lista suja", mas não aos critérios adotados para a inclusão de empresas. Clique aqui para ler a íntegra da nota.
A suspensão da Marisa teve início nesta quarta-feira (10) e está condicionada, segundo o Comitê, "à existência e tramitação do processo e às eventuais decisões judiciais sobre os pedidos constantes da Ação Anulatória".
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