Secretário extraordinário da Copa ficou surpreso com a informação, que teria sido dada por funcionários da Opus
De: Zero Hora
Largo Glênio Peres ficou sem réplica de mascote da Copa do Mundo Foto: Diego Vara / Agencia RBS |
Humberto Trezzi e Roberto Azambuja
A maior polêmica da história recente de Porto Alegre _ o embate
ideológico ocorrido após a derrubada do Tatu-Bola da Copa do Mundo de
2014 e posterior repressão policial aos manifestantes que protestavam
contra o boneco _ pode ter sido uma discussão vazia. Literalmente. O
tatu gigante teria apenas sido esvaziado, num acidente, e não
danificado, como se supunha. Informações preliminares recebidas pela
Polícia Civil apontam que o símbolo tem condições de ser reutilizado.
Ou seja, os militantes políticos que desejavam remover o bonecão teriam apanhado da BM sem terem inutilizado o alvo da sua ira. Mesmo que a intenção dos manifestantes fosse caçar o tatu, irados que estavam com o patrocínio da Coca-Cola exposto na área pública em frente à prefeitura, ela não se concretizou. O protesto seria pelo fato de um local público ter se tornado palco de publicidade de uma multinacional.
O boneco inflável de sete metros de altura, mascote da Copa do Mundo de 2014, foi retirado do Largo Glênio Peres após o confronto entre manifestantes e Brigada Militar (BM) na noite do dia 2. Quem diz que ele pode não ter sido danificado é o delegado Hilton Müller, titular da 17ª Delegacia de Polícia Civil da Capital. Conforme ele, um exame preliminar do tatu-bola de plástico não aponta danos.
— A princípio, o boneco não está destruído ou sequer danificado. Um funcionário da Opus Promoções, que nos entregou o tatu gigante para perícia, acredita que ele apenas tenha sido desinflado. Talvez até de forma acidental — afirma Müller.
Conforme esse funcionário da Opus explicou ao delegado, o tatu é inflado por meio de um motor interno que lhe injeta ar, uma espécie de ventilador ligado na energia elétrica.
Esse cabo teria sido desconectado, de propósito ou sem querer. Müller entregou o boneco à Opus para que o especialista faça um relatório formal e completo sobre as condições do tatu-bola. O documento ainda não foi entregue. Nem a Opus e nem a proprietária do boneco, a Vonpar (fabricante gaúcha da Coca-Cola) se pronunciaram oficialmente a respeito.
O secretário extraordinário da Copa, Urbano Schmitt, foi pego de surpresa pelo informe de que o tatu estaria intacto. Ele já tinha sondado, oficialmente, a Coca-Cola sobre a possibilidade de que o boneco fosse substituído por outro.
— Ainda aguardo perícia, não sou operador do boneco. O prefeito José Fortunatti tinha até desistido de receber outro boneco. Se esse estiver intacto, vamos reutilizá-lo. Talvez exposto num lugar mais seguro — pondera Schmitt.
O secretário diz que a cogitação de importar um novo boneco, feita pela prefeitura, foi baseada nas informações preliminares do incidente.
Ou seja, os militantes políticos que desejavam remover o bonecão teriam apanhado da BM sem terem inutilizado o alvo da sua ira. Mesmo que a intenção dos manifestantes fosse caçar o tatu, irados que estavam com o patrocínio da Coca-Cola exposto na área pública em frente à prefeitura, ela não se concretizou. O protesto seria pelo fato de um local público ter se tornado palco de publicidade de uma multinacional.
O boneco inflável de sete metros de altura, mascote da Copa do Mundo de 2014, foi retirado do Largo Glênio Peres após o confronto entre manifestantes e Brigada Militar (BM) na noite do dia 2. Quem diz que ele pode não ter sido danificado é o delegado Hilton Müller, titular da 17ª Delegacia de Polícia Civil da Capital. Conforme ele, um exame preliminar do tatu-bola de plástico não aponta danos.
— A princípio, o boneco não está destruído ou sequer danificado. Um funcionário da Opus Promoções, que nos entregou o tatu gigante para perícia, acredita que ele apenas tenha sido desinflado. Talvez até de forma acidental — afirma Müller.
Conforme esse funcionário da Opus explicou ao delegado, o tatu é inflado por meio de um motor interno que lhe injeta ar, uma espécie de ventilador ligado na energia elétrica.
Esse cabo teria sido desconectado, de propósito ou sem querer. Müller entregou o boneco à Opus para que o especialista faça um relatório formal e completo sobre as condições do tatu-bola. O documento ainda não foi entregue. Nem a Opus e nem a proprietária do boneco, a Vonpar (fabricante gaúcha da Coca-Cola) se pronunciaram oficialmente a respeito.
O secretário extraordinário da Copa, Urbano Schmitt, foi pego de surpresa pelo informe de que o tatu estaria intacto. Ele já tinha sondado, oficialmente, a Coca-Cola sobre a possibilidade de que o boneco fosse substituído por outro.
— Ainda aguardo perícia, não sou operador do boneco. O prefeito José Fortunatti tinha até desistido de receber outro boneco. Se esse estiver intacto, vamos reutilizá-lo. Talvez exposto num lugar mais seguro — pondera Schmitt.
O secretário diz que a cogitação de importar um novo boneco, feita pela prefeitura, foi baseada nas informações preliminares do incidente.
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