Lula, em 2010, visitando fábrica de antirretrovirais, em Moçambique |
Maputo (Moçambique) - A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai
inaugurar, na semana que vem (dia 21) uma fábrica de medicamentos
antirretrovirais para o tratamento da aids no Continente
Africano. Depois de quatro anos dedicados às etapas de planejamento e
construção, as instalações em Maputo, capital de Moçambique, estão
prontas. A fábrica será capaz de produzir 21 tipos de remédios para o
combate à doença.
Segundo a Fiocruz, em uma primeira etapa, os medicamentos serão
suficientes para atender às necessidades de Moçambique, um dos países
com mais alta incidência de aids no mundo – um infectado em cada grupo
de três habitantes. Mas, em dois anos, a produção será capaz de atender a
toda África Subsaariana.
O investimento total no projeto e na construção foi estimado em
cerca de R$ 200 milhões. O governo do Brasil contribuiu com a metade
deste valor, aproximadamente. Também houve doações de empresas privadas,
como a multinacional brasileira Vale, que atua na África nas áreas de
mineração e transporte ferroviário.
Na inauguração, que está marcada para um sábado, a presidenta
brasileira Dilma Rousseff será representada pelo vice-presidente da
República, Michel Temer.
Edição: Talita Cavalcante
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