Este sábado, o presidente norte-americano Barack Obama assinou uma lei que permite que os EUA detenham, sem direito a acusação ou a julgamento, qualquer pessoa em qualquer parte do mundo por tempo indeterminado. Esta lei define ainda novas sanções para o Irão e para os países que optem por negociar com o Irão.
O documento afirma que uma pessoa pode ser detida mediante “a lei de guerra sem julgamento até que as hostilidades terminem”, sendo que, neste caso, as hostilidades são interpretadas como a “guerra contra o terrorismo” que parece não ter fim à vista para os EUA.
O texto legal refere-se mesmo ao mundo como uma “zona de batalha”, sendo que qualquer pessoa pode ser detida em qualquer parte do mundo porque se encontra no campo de batalha da guerra contra o terrorismo.
A Casa Branca teria ameaçado vetar o documento, contudo, algumas alterações ao texto original que impediram a perda de alguns poderes abrangentes do gabinete do presidente e a manutenção de um regime especial para os cidadãos norte americanos foram suficiente para que Obama desse o seu aval à implementação desta lei que prevê um orçamento militar de cerca de 500 mil milhões de euros.
As criticas de Obama relativamente aos procedimentos adotados no diploma, não foram, curiosamente, sobre o ataque às liberdades e direitos civis, mas sim no que respeita à interferência na capacidade do executivo para continuar a guerra global contra o terror.
Novas sanções contra o Irão
A legislação também impõe novas sanções contra o banco central do Irão e contra o seu setor financeiro.
São, inclusive, previstas também sanções para as empresas e bancos estrangeiros que optem por fazer negócio com Teerão, ficando as mesmas impedidas de fazer negócios com os EUA.
De: Esquerda.net
De: Esquerda.net
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