A presidenta Dilma Rousseff adotou mais uma medida para resgatar a memória e a verdade. Num gesto concreto, atendeu pedido dos familiares de desaparecidos e ampliou o grupo governamental que procura ossadas de mortos na guerrilha do Araguaia (1972 – 1975). Além do Ministério da Defesa, o grupo governamental agora está reforçado e coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos e pelo Ministério da Justiça.
Com a nova configuração, o grupo deverá ter acesso a mais recursos, pessoal e capacidade operacional. O passo é importante, pois apesar de diversas expedições à região, ainda não foram encontrados os locais onde estão os corpos dos desaparecidos.
Com a nova configuração, o grupo deverá ter acesso a mais recursos, pessoal e capacidade operacional. O passo é importante, pois apesar de diversas expedições à região, ainda não foram encontrados os locais onde estão os corpos dos desaparecidos.
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, adiantou que as ações do governo Dilma visam produzir "respostas" sobre as ações do Estado durante a ditadura, e não "vingança" contra os militares. Maior foco armado contra a ditadura, a guerrilha do Araguaia foi organizada pelo PC do B e levou à morte de aproximadamente 70 de seus participantes.
A busca pelas ossadas remonta à década de 1980. Há a suspeita de que os militares, à época, fizeram uma "operação limpeza" para impedir a localização dos corpos na região.
Ao fazer justiça para com os mortos e desaparecidos durante o regime militar, a presidenta Dilma Rousseff dá um claro sinal, ainda, sobre sua posição a respeito da urgência da aprovação, pelo Congresso, da Comissão da Verdade e Justiça.
Ao fazer justiça para com os mortos e desaparecidos durante o regime militar, a presidenta Dilma Rousseff dá um claro sinal, ainda, sobre sua posição a respeito da urgência da aprovação, pelo Congresso, da Comissão da Verdade e Justiça.
De: Blog do Zé Dirceu