"Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa" Guimarães Rosa
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Arquivos do filósofo Walter Benjamin apresentados em Paris pela primeira vez
O filósofo Walter Benjamin (1892-1940), um dos nomes mais importantes da história da filosofia na primeira metade do século XX, deixou um tesouro de pensamentos e imagens salvos graças a seus amigos, e que estão sendo apresentados, a partir de hoje, e pela primeira vez, no Museu de Arte e História do Judaísmo de Paris, 71 anos depois de sua morte na fronteira franco-espanhola.
Os arquivos deste pensador berlinense, autor, entre outros livros, de "A Obra de Arte na Era da Sua Reprodutibilidade Técnica" (1936), existem graças à correspondência com os amigos, entre eles os filósofos Theodor Adorno, Hanna Arendt e Gershom Scholem; o dramaturgo Bertolt Brecht e o escritor Herman Hesse.
Partia de um pensamento que incorporava a influência romântica a um certo messianismo de origem judaica. Nos anos 1920, passou somar a estes fatores o Materialismo Histórico, aproximando-se, então, da chamada Escola de Frankfurt.
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