Ontem, 24 de março, Houdini faria 137 anos. Mesmo possuindo uma memória fabulosa não lembrei disso. Houdini foi um dos mais conhecidos céticos do mundo, desmascarando as falsas demosntrações mediúnicas de contato com o mundo dos espíritos. Aliás, James Randhi, o inimigo nº 1 das falsificações paranormais, também é mágico. Não é de se admirar que os mágicos tornem-se céticos. Eles convivem diariamente, e profissionalmente, com as ilusões. Quem aprende alguns dos segredos da magia percebe o quanto nossos sentidos são facilmente enganáveis.
Sobre Houdini, há muitas especulações e versões não confirmadas de sua biografia. Reproduzo abaixo comentário do mágico gaúcho Kronnus, publicado no blog Coletivo Ácido Cético:
"Houdini, o mágico cujo aniversário foi lembrado hoje pela equipe do Google, é um dos meus objetos de estudo preferidos.
Existe muita informação disponível sobre a carreira dele, porém poucas tem fundamento.
Existem muitas biografias fantasiosas por aí e outras mais precisas que foram escritas por historiadores da mágica. A mais recente faz uma comparativo de Houdini com Thurston e foi escrita por Jim Steinmeyer.
A verdade sobre Houdini é que sempre foi cético, e muito. Em alguns episódios fingiu credulidade para se aproximar dos fenômenos/fraudes que estudava.
Seu ceticismo foi razão do rompimento da amizade com Arthur Conan Doyle, que se tornou crente depois de casar com uma médium (na minha opinião se tornou crente por pura conveniência).
Quanto a participação de Houdini na ordem maçônica não é documentalmente comprovada mas existem fortes indícios de que ele realmente teria entrado para maçonaria por razões políticas logo antes de sua morte.
Outra verdade é que os ateus já foram aceitos como maçons na época da fundação da Maçonaria especulativa (1717), hoje (em teoria) não seriam mais aceitos em função dos "Landmarks" (mandamentos maçônicos).
Curiosidade: o ilusionista portugês Luís de Matos, um dos maiores mágicos do mundo, é maçom grau 33. "
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