O Senador Pedro Simon está encerrando sua vida pública de modo constrangedor. Além de passar todo o governo Yeda se fazendo de cego e surdo às denúncias de corrupção e atacar apenas o Governo Lula, o falastrão anunciou apoio à Dilma, depois à Marina e acabou acompahando seu (re)partido no apoio a Serra. Que coerência não era o forte do sujeito já se percebia. O último capítulo, porém, foi a solicitação de pensão como ex-governador, vinte anos após deixar o cargo. A página do Senado Federal publciou matéria quando foi admitido na Ordem Terceira de São Francisco, no ano de 2000. Na ocasião, Simon se auto-elogiava por ter passado os bens para os filhos e as irmãs e por não receber a pensão de ex-governador, porque, segundo ele, não precisava.
Pois a adesão de Simon à vida simples acabou dez anos depois de sua conversão. Agora, justifica sua adesão ao grupo dos pensionistas porque está "brigando com a mulher" e não consegue manter a casa.
Perdoarei o Pedro Simon se, em vez de ele manter o voto de pobreza, fizer um voto de silêncio.
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