Ronaldinho Gaúcho foi o maior jogador do mundo em certa época. Hoje está decadente. A última notícia envolvendo o ex-craque foi a do fechamento do tal Instituto Ronaldinho Gaúcho (IRG). Sempre tive um pé atrás com isso. O sujeito é cheio da grana, mas construiu um complexo para atender crianças e adolescentes mantido com recursos da Prefeitura Municipal. Não sou contra convênios do governo com instituições particulares, mas as condições de funcionamento do tal Instituto sempre me pareceram mais vantajosas para ele do que para a Prefeitura. Agora, de uma hora para outra, o Instituto avisa, por telegrama, que vai fechar. Ou seja, todo o “compromisso social” do Ronaldinho acabaria no dia 31 de dezembro.
Dado o aviso, a Secretaria Municipal de Educação chama o Assis (irmão pobre do Ronaldinho) para conversar.
Aí a coisa muda. Assis fala em "questões técnicas" na execução do convênio. Quer dizer que a decisão não era tão decidida assim. Pareceu mais uma chantagem sobre a Prefeitura do que um processo de negociação.
No meio da conversa, apareceu a demanda para ampliação do espaço da informática (praticamente todo bancado pela Procempa) e a realização de uma trilha ecológica. Acontece, que o IRG está sendo acionado pelo Ministério Público por descumprir a legislação ambiental. Não me parece uma postura muito educativa compactuar com uma situação dessas.
O futebol é um grande negócio, Ronaldinho Gaúcho um de seus produtos e o IRG, um departamento de todo o sistema. Acredito na honestidade da espécie humana, mas se eu fosse gestor público, não aceitaria esse tipo de chantagem. Aliás, eu ofereceria ajuda para o IRG administrar bem os recursos públicos.
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