Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo constatou que, das pessoas consultadas, 17% afirmaram ter repulsa/ódio aos descrentes em Deus, 25% declararam antipatia e 29%, indiferença.
No item antipatia, os usuários de drogas aparecem com um ponto percentual a menos (24%).
No item antipatia, os usuários de drogas aparecem com um ponto percentual a menos (24%).
À pergunta sobre quais as pessoas que menos gostam de encontrar, 35% responderam que são os usuários de drogas, seguidos pelos descrentes em Deus (26%) e ex-presidiários (21%).
O elevado grau de repulsa aos dependentes químicos, na pesquisa, não chega a surpreender porque são considerados pelo senso comum como geradores de problemas, na família e na sociedade, e, por isso, estão na pauta da mídia.
A repulsa aos ateus surpreende porque, em contraposição aos usuários de drogas, eles não causam problemas, são discretos e não existem para a imprensa. O elevado grau de repulsa aos dependentes químicos, na pesquisa, não chega a surpreender porque são considerados pelo senso comum como geradores de problemas, na família e na sociedade, e, por isso, estão na pauta da mídia.
As possíveis explicações para a rejeição passam pelo fato de os ateus continuarem sendo visto como pessoas não confiáveis, embora nos últimos anos tenha se ampliado o discurso pela tolerância, religiosa ou não.
Acrescento eu, modestamente: por que tanto ódio? Santo Agostinho dizia "Odiai o pecado, amai o pecador". Não tenho medo da ira de Deus, mas tenho medo do ódio dos seres humanos. Este é realmente destrutivo.
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