O Editorial "A Política da Palmada", publicada no boletim do PRBS de hoje é de um oporunismo bárbaro. Na falta do que atacar no Governo Federal, resolve criticar um projeto do Governo Lula. O Diario Gauche postou algo importante sobre o tema, também.
A primeria frase, na minha singela opinião, já é uma contradição. Diz o editorialista: "Como a própria palmada aplicada por alguns pais em crianças travessas, o projeto de lei encaminhado pelo presidente Lula ao Congresso no sentido de proibir a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes pode ser até bem-intencionado, mas é completamente equivocado.". Ora, se o PRBS acha equivocado educar com palmadas, porque achar o projeo equivocado?
Mais adiante, percebe-se a real intenção do editorial, além de achar algo para atacar no Governo Lula: "trata-se de uma ingerência indevida do Estado na vida das pessoas.". O editorial é outra manifestação da paranoia anti-estatal do PRBS. Um modo de, preventivamente, justificar todos os argumentos contra o fortalecimento do poder do estado, a não ser para socorrer os capitalistas falidos e garantir a renda dos latifúndios aos quais o PRBS hipoteca solidariedade permanente.
Diz ainda a pérola editorial do PRBS, que a proposta "recende a oportunismo político e demagogia". Por quê isso? A mentalidade média da população costuma repudiar esse tipo de medida, sob o mesmo argumento do editorial de que "Não cabe ao governo dizer aos cidadãos como eles devem educar os seus filhos.". Ou seja, o Governo Federal ficaria muito mais confortável se não lançasse a proposta e evitasse um possível desgaste eleitoral, pois a proposta é polêmica.
Há trechos em que o editorial condena as palmadas, mesmo assim, ataca o projeto. Cabe a pergunta: de quem é o oportunismo no caso?
Mais uma pergunta: O que diriam os monstrinhos?
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