Segundo a página na Rosane Oliveira no sábado, Pilatos se considera “mero ex-prefeito de uma cidade do extremo sul do Brasil, sem representatividade no diretório nacional”.
Essa conversa mole me cansa, mas já ganhou a prefeitura por duas vezes. Agora, Pilatos "tucanou" o muro. Estar no muro, para Pilatos é "imparcialidade ativa".
Essa conversa completamente insossa já ganhou duas eleições em Porto Alegre. O resultado? Um governo invisível, mas que, com larga margem de apoio na Câmara e a docilidade da mídia, não encontra oposição visível a olho nu. As pessoas reclamam do que acontece na cidade, mas a prefeitura é deixada de fora. Isso, no "estado mais politizado do Brasil". Quando negava ser candidato ao governo, Pilatos dizia que sua maior honra era ser prefeito de Porto Alegre. Agora, é um mero prefeito de uma cidade no extremo sul do Brasil. Para cada ocasião, um discurso. Suas entrevistas são um espetáculo de cinismo. Ninguém consegue dizer tão pouco em tanto espaço.
Estou com o Padre Vieira que, há mais de trezentos anos, dizia: "A peste do governo é a irresolução. Está parado o que havia de correr, está suspenso o que havia de voar; porque não atamos, nem desatamos"
Olha aí, pode ser um slogan: "Fogaça: não ata nem desata".
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