Jorge Furtado no Blog do Jorge Furtado
Ótimo texto de Gilberto Dimenstein, hoje na Folha, com uma manchete que é exatamente o inverso do seu sentido, como virou hábito na antiga imprensa: a manchete, escrita pelo patrão, contradiz o texto, feito pelo jornalista. O patrão escreve as manchetes para quem perde seu tempo só lendo manchetes, que nada informam. O jornalista escreve o texto para quem investe seu tempo tentando aprender algo e, portanto, sabe que precisa ler as letras miúdas.
Dimenstein cita o discurso de Alckmin em ataque à Dilma - “Quem quer dirigir o Brasil não anda na garupa” – e então passa a criticá-lo fortemente, chama o argumento de “pobre”, lembrando que “Alckmin desceu da garupa de Mário Covas“. O jornalista termina seu texto dizendo que “os tucanos estão na garupa de um argumento que não ajuda a esclarecer o eleitor”.
Pois é exatamente este argumento pobre, hipócrita e que não ajuda a esclarecer o eleitor, que o patrão transforma em manchete, na forma de uma pergunta: “Dilma na garupa de Lula?”
Pois é exatamente este argumento pobre, hipócrita e que não ajuda a esclarecer o eleitor, que o patrão transforma em manchete, na forma de uma pergunta: “Dilma na garupa de Lula?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por sua opinião