O PRBS está exultante. Parece que, finalmente, Beto Albuquerque conseguiu o apoio do PC do B e vai tentar se viabilizar como candidato. Não sei se o Beto acredita mesmo que pode ser eleito, mas certamente ele está agindo diretamente contra a candidatura de Tarso Genro. Tarso será o único prejudicado com a candidatura de Beto, mesmo que o garoto de Passo Fundo seja eleitoralmente inviável. A vida é dura.
Há algum tempo o PC do B já havia cantado a pedra de que buscava algo que não fosse a candiatura do PT. Ainda que tenha vacilado no meio do caminho, os pecedobistas parecem dispostos à disputar a quebrar a hegemonia do PT na esquerda gaúcha.
Minha intuição de ex-comunista me diz que a maior probabilidade é que PSB e PC do B saiam juntos, ainda que não consigam um outro partido para se viabilizarem eleitoralmente. No raciocínio objetivo do bloco PC do B/PSB, a eleição estadual já está perdida. Nesse caso, o melhor é sairem unidos, aparecerem mais, e, logo ali, em 2012, colherem os frutos nas eleições municipais.
Gosto do Raul Pont, presidente estadual do PT, mas será que nem ele nem os outros experientes dirigentes partidários não se deram conta disso? Contavam que Beto iria se inviabilizar eleitoralmente e, com isso, o PC do B se liberaria para apoiar Tarso? Em política a sorte só funciona de vez em quando e, normalmente, contra o lado em que a gente está.
Na minha singela opinião, a única hipótese para mudar o quadro de consolidação da candidatura PSB/PC do B seria o PT garantir apoio ao nome que esses dois partidos indicassem para a Prefeitura de Porto Alegre (provavelmente a pós-moderna Manuela). Ou seja, não há hipótese de reversão do quadro.
Claro que eu posso estar errado. Vamos aguardar.
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