Quando se anunciou a Copa do Mundo para o Brasil, o Internacional se articulou para negociar seus terrenos e aumentar os índices construtivos do antigo Eucaliptos para viabilizar a reforma do Beira-Rio. O Grêmio não aceitou ficar para trás e também pediu favorecimentos para negociar o terreno do Olímpico. Tudo pasando por cima do Plano Diretor que estava sendo debatido.
Diziam os dirigentes que todas as obras seriam feitas com recursos dos clubes. Não é bem assim. O terreno urbano não é dinheiro, mas vale dinheiro. E é um bem público.
Agora, haverá redução de impostos para compra de material de construção para reforma dos estádios para a Copa. Mais dinheiro público. A direção do Inter está feliz da vida. A do Grêmio, novamente, vai pegar carona e dar um jeito de utilizar um benefício que, em tese, seria apenas para estádios a serem utilizados na Copa.
A vida é assim, quando precisa, todo mundo cham o Estado pra dar uma ajudinha.
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