Este não é um post sobre futebol. É um post sobre como, apesar da mercantilização do futebol, à vezes encontramos algumas atitudes de reconhecimento e solidariedade.
Manga foi um dos maiores goleiros do Brasil. Certamente foi o maior goleiro do Internacional. Foi campeão pelo Grêmio, também, mas sua imagem é inseparável do time espetacular do Inter, no biênio 75/76.
A atitude da direção do Inter de contratar Manga para ser uma espécie de relações públicas (com perdão aos profissionais de relações públicas que são muito mais do que pessoas destinadas a atrair e agradar clientes) contrasta com a absoluta mercantilização do futebol na atualidade. Manga foi um grande goleiro, mas parece ter esquecido de pensar no seu futuro. Vivia com dificuldades no Equador e recorreu a um de seus ex-clubes. A direção do Inter o acolheu e, hoje, Manga serve para atrair novos sócios, amparado pela sua mística de grande goleiro.
Acho que o Inter não precisava disso. Tomou essa atitude como uma forma de reconhecimento pelos serviço prestados pelo seu ex-goleiro. Não sei quanto o Manga vai receber, nem se ele vai, efetivamente, atrair novos sócios, mas, por si só, a ação da diretoria do Inter e louvável. Nem tudo está perdido no reino da bola.
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