Os Direitos Humanos sempre sofreram o estigma de defensores de bandidos. Agora, a mais nova onda de ataques aos Direitos Humanos no Brasil, completamente tomada pela agenda política, estigmatiza a política de Direitos Humanos como totalitária e ditatorial. A Band chamou o Yves Gandra para opinar. Que o cara é conservador eu já sabia, mas sempre o achei inteligente. Porém, ontem, Gandra abusou. o "Doutor Honoris Causa por 31 universidades brasileiras", como anunciou o telejornal, destilou um monte de bobagens preconceituosas e superficiais.
O Jornal Nacional continuou com a mesma lenga lenga. Ao que tudo indica, há uma determinação da PIG para acabar com o PNDH e, por tabela, desgastar o governo.
Minha previsão: o Lula vai voltar atrás em algumas coisas e manter outras. O argumento deverá ser simples: por que complicar as coisas em um ano eleitoral, ainda mais que os planos de Direitos Humanos tem um impacto muito modesto nas políticas públicas?
A mídia passa o tal PNDH como um decreto do Governo e pronto. O fato é que o Plano foi uma resolução da Conferência. Portanto, ou é publicado na íntegra, ou é rejeitado na íntegra. Por que os que atacam o Plano não o condenam na totalidade? Aí vem a velha cultura avessa à democracia. Aproveito a parte que me serve e condeno a que vai contra o meu interesse.
Fugindo da verdade, não aceitando o que é contra meu interesse, fabricando mentiras.... Onde chegaremos assim?
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