O Sport Club Internacional, juntamente com o time rival, montaram um esquema compacto, com uma defesa inexpugnável e um ataque mortal para aprovarem modificações no Plano Diretor de Porto Alegre (PDDUA). Com essas modificações (que contrariavam as discussões ainda em andamento do PDDUA), O Sport Club Internacional e o rival obtiveram grande valorização dos terrenos do antigo Eucaliptos e do campo de futebol da Azenha. Com os recursos obtidos na venda desses terrenos, o Sport Club Internacional reformaria seu estádio e montaria um megaprojeto nos arredores e o rival construiria uma arena na zona norte da cidade.
O granade argumento da dupla era a Copa do Mundo. O estádio do Sport Club Internacional estava indicado para sediar jogos de um dos grupos. Para isso, precisava da aprovação, com urgência das mudanças urbanísitcas para vender o antigo estádio dos Eucaliptos. Já o rival, argumentava que, se o outro time vai receber benefícios, eles também deveriam receber. Ou seja, aconteceu tudo aquilo que alguns "analistas políticos" condenam: a transformação da política gaúcha em um Grenal. Só que, nesse caso, todos estavam do mesmo lado. Em nome da Copa, rasgou-se um Plano Diretor que nem estava pronto ainda.
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