Conhecer a fundo uma questão não é pré-requisito para opinar sobre ela. Nem para mim nem para ninguém no Brasil. Por isso, vou opinar sobre o pré-sal. Acho que, no fim das contas, o Lula tá certo e o Serra quer amorcegar as coisas para, quando chegar ao governo, jogar areia e entregar o ouro, no caso, o petróleo, para os bandidos.
Alexandre Garcia já manifestou a posição pró-Serra: falou com a mesma profundidade que eu sobre os desafios tecnológicos da exploração do pré-sal para, depois, dizer que é um modelito dos anos cinquenta, um retorno ao nacionalismo e tal e que é um assunto para quem vier a suceder aquele(a) que vier a suceder o Lula.
A estratégia é clara. Postergar a decisão para, no desastre de um novo governo tucano, deixar que uma maioria entreguista (palavra velha né?) decida o que fazer com a riqueza encontrada no Brasil.
Conheço nada de pré-sal, mas conheço um pouco de soberania e disputas políticas no Brasil. Tô com o Lula e com o pré-sal 100% brasileiro.
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